O Procon de São Paulo quer a retirada do ar de uma promoção da Cacau Show com o canal SBT. Veiculada na página da empresa de chocolates e nos intervalos da novela "Carrossel", a propaganda do produto Chocoarte ofere uma visita à fábrica da companhia.
Tudo porque, na verdade, o produto não é mais encontrado nas lojas. O Chocoarte contém bilhetes que permitirão a tal visita, que será acompanhada de atores da trama. Além disso, o Procon quer saber melhor da emissora como realmente acontece a promoção.
Segundo o site "Uol", a visita será gravada e exibida em um dos capítulos de "Carrossel". Ao todo, serão sorteadas seis crianças, de 7 a 10 anos, de todo o Brasil.
A Cacau Show informou que não há previsão de reposição. Segundo a empresa, os 200 mil itens fabricados já foram distribuídos ao comércio. Um dos grandes problemas é que a promoção termina no dia 31, mas as regras do sorteio não informam que ela só durava enquanto o estoque existisse. Logo, a procura continua intensa.
Caso a companhia de chocolates não cumpra a determinação do Procon, ela poderá ser multada de R$ 400 a até R$ 6 milhões.
Veja comunicado da Cacau Show:
"Em virtude do grande sucesso da promoção Fábrica de Chocolates Show, em parceria com a novela Carrossel, do SBT, os tabletes Chocoarte Carrossel estão praticamente esgotados nas lojas da rede. Para a realização da promoção, foi produzida uma única e especial série de tabletes numerados de acordo com a série da Loteria Federal, dentre os quais estavam os bilhetes premiados. Como todas as barras já foram distribuídas para as lojas da Cacau Show em todo o Brasil não é mais possível a produção de novos tabletes, pois os mesmos não entrariam nesta promoção. A Cacau Show irá lançar em breve uma nova promoção que dará a oportunidade aos seus clientes de conhecerem a fábrica."
Vale lembrar que o SBT já enfrentou outro problema recentemente com a novela "Carrossel". A emissora estava exibindo chamadas-relâmpago do folhetim durante a sua programação. A prática, para o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), foi considerada subliminar e realizada sem a autorização do órgão nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário