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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Carrossel grava na Vila Belmiro

.Fotos: Aniversário da Stefany Vaz























Elenco de Carrossel realiza show na Vila Belmiro

é hoje : carrossel em goiania

                

“Carrossel” virou febre e está literalmente na cabeça das crianças


Tiaras coloridas, bandanas na cabeça, expressões como “é tão romântico”, debates sobre malcriações e desigualdade social tomaram as salas de aula do ensino infantil, segundo reportagem publicada nesta semana pela Folhapress.
A regravação da novela “Carrossel”, exibida pelo SBT e que vem mantendo audiência acima dos 10 pontos no Ibope, na Grande São Paulo, desde a estreia, em maio, é fenômeno entre as crianças.
“Parece um pouco a escola de verdade. Tem professora boazinha, aluno bagunceiro, gente pobre e rica. Mas tem mais tragédia, coisas que dão medo. Ainda bem que na minha escola não tem”, afirma Sofia Crispim Soares, 7.
Na escola municipal Professor Laerte José dos Santos, em Osasco, onde estuda, alunos podem debater e brincar sobre o universo de “Carrossel”. “Às vezes, se animam demais e preciso tomar as rédeas”, diz a professora Daniela Cristina Dândalo Freire.
Ela diz observar se as crianças se incomodam quando recebem apelido de um personagem. “Caso isso aconteça, é momento de interferir.”
O pior caminho para a escola, afirma Ângela Soligo, doutora na Faculdade de Educação da Unicamp, é vetar o tema. “Aquilo que é de interesse da criança precisa ter espaço dentro da escola.”
Segundo Soligo, cabe ao professor transformar as experiências dos alunos “em boas práticas como o incentivo à leitura, a reflexão sobre temas abordados na trama.”
A professora Fabiana Gomes, do colégio Esperanto, no Tatuapé, foi apelidada de “professora Helena”, a protagonista de “Carrossel”.
Para ela , a novela tem ajudado. “Aproveito para promover debates de valores sobre o que assistiram.”
Em Marília situações semelhantes estão espalhadas pelas escolas, mas há uma orientação de “nada em sala de aula”. As crianças aproveitam os horários de intervalos – lanche, chegada e saída – para conversar sobre a novela, trocar figurinhas ou outros produtos. No dia do brinquedo, as bonecas – como a “Valéria”, por exemplo -, dão um colorido extra às atividades. Nas cabeças das meninas as tiaras remetem à trama infantil.

Pais despertam para a novela
As irmãs Helena, 7, e Heloisa, 9, não perdem um capítulo. Se não estão em casa, deixam gravando para assistir em outro momento. Reúnem livros de história, de atividades, álbum de figurinhas, bonecas (Valéria), tiaras, mochila, recortes de revista e até expressões usadas pelos personagens de “Carrossel”.
Quem chamou a atenção para a novela foram os pais, a professora Juliana Paolillo e Josiel Ribeiro. Eles assistiram à primeira versão. “Criamos a expectativa, não é uma novela de adulto. Assistimos juntas, mas antes tem as obrigações, chegar da escola, ir para o banho, jantar, fazer a tarefa”, diz Juliana lembrando que atende aos pedidos das filhas “dentro do possível. Fanatismo é complicado, tem de ter limite, não dá para parar a vida por causa da novela.”
No dia-a-dia, as garotas usam os acessórios e as expressões. Heloisa conta que os meninos, na escola, a chamam de Maria Joaquina. Helena já se identifica mais com a Valéria, “ela é sapeca”. A mãe fala em “questionadora” e conta que na primeira versão Maria Joaquina era arrogante, a vilã, agora conquistou a criançada.
Na escola real tudo tem limite, brincadeiras, álbum, conversas só fora do horário de aula.

Crianças se divertem com atitudes e acessórios
A pequena Fernanda da Silva Nicola, 6, aluna do 1º ano da escola “Bento de Abreu Sampaio Vidal”, assiste a “Carrossel”, e destaca os personagens Maria Joaquina, Valéria e Daniel. “Eles são bonitos”. A garota cita ainda a “bagunça” que os alunos da professora Helena (na ficção) fazem na escola e lembra que na sala real, a professora Antoninha “é brava”, mas a mãe de Fernanda, Cristina enfatiza: “a professora é que sofre na mão dela, ela fala muito na sala”.
Com as amigas Maria Julia e Giovana, Fernanda conversa sobre a novela. Ela se identifica mais com a Valéria e já pediu à mãe a tiara igual da personagem, têm a camiseta, o álbum de figurinhas e o CD e DVD, aliás sabe todas as músicas.
Fernanda assiste à novela acompanhada do pai, Marcelo. “Se cochila, o pai tem de acordá-la, caso contrário ela reclama. Deixamos assistir porque o conteúdo é saudável, ela fica mais antenada, brinca e identifica as diferenças”, frisou a mãe de Fernanda.
Luis Felipe da Silva Maia, 7, aluno do 1º anos da escola “Prof. Olímpio Cruz” também não perde um capítulo. Na hora de “Carrossel” a TV é dele. O garoto que se identifica com o personagem Kokimoto já pediu a faixa para por na cabeça, tem os DVDs e já identifica as ações reprováveis como o dia em que o personagem Paulo colocou minhoca no lanche de Carmem “isso foi muito ruim”. Ele conta que sua professora “real”, Cristiane, é boazinha, mas se preciso põe de castigo. “Meu pai vai comprar a faixa para mim e vou arriscar ir à escola com ela. Se a professora tomar, tento de novo”, diz o garoto.
O amigo de Luis, João Carlos Borges de Almeida, 9, coleciona os cards da novela, “mas não bato, porque estraga”. Ele fica atento na escola, “se levar a diretora toma, depois devolve”.
João se diz igual ao Jaime, “sou gordinho como ele e o Jaime tem o coração bom, às vezes eu fico estressado como ele. As meninas me chamam de gordinho, mas não ligo”, conclui.

Marcelina de Carrossel é protetora de animais


Se depender de Ana Vitória Zimmerman,  de 10 anos, a Marcelina de “Carrossel”, do SBT, os animais podem ficar tranquilos quanto à segurança, à saúde e à liberdade. A pequena atriz, desde muito cedo, é uma defensora de seus direitos. Quando tinha apenas 6 anos, escreveu uma carta para o síndico do prédio onde morava, pedindo que os moradores pudessem ter cachorros.
“Na minha infância sempre tive cachorro, mas quando mudamos para o prédio não podia”, conta Aninha, que ficou quatro anos sem um cãozinho.
A família se mudou para uma casa, onde os cachorros são muito bem-vindos, e ganhou a companhia da yorkshire Sunny. “Ela é o presente de Deus na minha vida”, diz Ana Vitória.
Sunny se divide em atenção entre Aninha, a irmã, os pais e os avós da atriz. “Ela anima a casa, é o nosso xodó”, conta a menina.
Talentosa, Ana Vitória quer seguir na carreira de atriz, mas tem outros planos também. “Sempre quis ser médica veterinária”, conta ela. Além disso, pensa ainda em ter um lar para crianças, uma casa de repouso para idosos e um abrigo para cachorros abandonados.
“Não sei como tem pessoas que deixam cachorros abandonados não rua. Se a pessoa não quer, não gosta de bicho, que dê para uma pessoa que possa cuidar”, ensina a pequena estrela.

sucesso carrossel rende R$ 100,00 milhões


O sucesso da adaptação da novela "Carrossel", folhetim infantil argentino da década de 1960 que virou febre no Brasil em 1991 numa versão mexicana dublada, está revertendo a sorte do SBT.
A rede, que perdeu a vice-liderança para a Record em 2007, andava com a imagem abalada pelo rombo do Pan-Americano, em 2010. Agora, volta a brigar pelo segundo lugar -e pelos anunciantes.
A expectativa é gerar R$ 100 milhões de receita em 12 meses de novela, com publicidade e contratos de licenciamentos, segundo José Roberto Maciel, vice-presidente do SBT.
Já são mais de cem produtos licenciados, de bonecos com a cara das personagens Maria Joaquina, Cirilo e companhia a álbum de figurinha, fantasia, jogos de tabuleiro e kit festa de aniversário.
O aplicativo para tablets, com jogos educativos, será lançado em novembro.
Para incrementar mais a audiência, que já teve picos de 18 pontos, Neymar fará uma ponta. Ele grava neste mês e vai ao ar em novembro.
A emissora também está encomendando uma adaptação em desenho animado, com 26 episódios a serem exibidos no horário da manhã. E um longa metragem.
"Estamos analisando algumas propostas de produtoras. Isso ajudaria a manter a novela viva por mais um bom tempo", diz Maciel. 

MULHER DE SILVIO
Com roteiro adaptado por Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos, a novela tem atingido uma média de 14 pontos no Ibope na Grande São Paulo (cada ponto equivale a 60 mil domicílios) e já é vice-líder no horário nobre.
No último mês ficou a menos de um ponto da Record ao longo do dia. Antes da novela, que vai ao ar das 20h30 às 21h, a média do SBT era de cinco pontos no horário.
A emissora apostava em uma média de 10 pontos, com base no sucesso da versão mexicana, que chegou a 16 pontos quando foi exibida pela primeira vez.
Ao atrair crianças para o horário, "Carrossel" não tirou audiência da Globo ou da Record, mas da TV paga.
"É raro o programa na TV aberta que atrai a família, em que pais sentam com a criança para assistir. Você tem isso na TV paga, em que a audiência é muito menor ou fragmentada", diz a vice-presidente de mídia da agência WMcCann, Yara Apparicio.
"A novela é bem produzida, tem audiência consistente e está sendo muito bem-vista pelos anunciantes."
Tratando de temas como preconceito e bullying em uma turminha de escola, "Carrossel" é um fenômeno do nível de "Show do Milhão" ou "Casa dos Artistas", programas que mais impulsionaram a audiência e as receitas do SBT e que foram exibidos há cerca de uma década. 

CONTÁGIO
A audiência de "Carrossel" contagia a grade noturna da emissora. O jornalismo, que antecede a novela, andava na casa dos 4 ou 5 pontos de audiência. Após a estreia da novela, subiu para 7 ou 8 pontos. O mesmo aconteceu com o "Programa do Ratinho".
A ideia de adaptar "Carrossel", sucesso garantido e comprovado, partiu de Daniela Beyruti, diretora do SBT e filha de Silvio e Íris. A emissora pretende seguir na mesma linha família com a refilmagem da novela argentina "Chiquititas", que trata de crianças em um orfanato.
A novela já foi exibida pelo SBT em 1997, em uma versão nacional produzida na Argentina, e vai ao ar em junho do ano que vem.